quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Mais do que se vê!
Pessoas não são coisas. Não são objetos numa prateleira à espera de um comprador. Este produto não me agradou, seu rótulo não é bonito. Este aqui está perto da validade, pode dar problema, melhor deixar aí mesmo. Com os produtos a avaliação superficial é interessante e até mesmo necessária! Não se compra produtos de má qualidade ou com data de validade vencida. As pessoas trazem consigo histórias, marcas, pesos e levezas que olhar superficial nenhum da conta. Ninguém consegue ter ao certo a medida de todas as experiências vividas e de tudo que pode estar por trás do que se vê. Ninguém mede coração, sentimentos, dores, alegrias, tristezas, por um rosto bonito. Não se mede caráter pela cor dos olhos. Não se mede coração por um corpo escultural. O que realmente
importa não está no visível dos olhos. Pouca gente vê. Até olha, mas não vê. Tem-se dedos ristes em julgamento feroz: fulano é muito magro, cicrano é muito feio, beltrano é burro, ou velho, ou usa óculos, ou é negro, ou é homossexual, ou simplesmente não se encaixa nos rótulos de beleza divulgados por aí. E as pessoas vão passando por nos. Sendo descartadas, escolhidas, julgadas. E assim se passa nesse mundo onde o que importa é o que se vê. O resto? Bem, o resto a gente joga fora. Simples assim!
terça-feira, 10 de julho de 2012
Música e solidão!!!
Eu só queria que você me amasse, sem medos, sem amarras, sem olhar pra trás, pro passado, pro que passou ou pro que talvez ainda não tenha passado.
Eu só queria que ao me olhar você se achasse um homem de sorte, porque o amor não bate à nossa porta todo dia, não é?
E não é sempre que a gente se sente assim, angustiado e feliz, intrigado e contente, carente e cheio de amor pra dar.
Não é sempre que dores inteiras derretem-se com um simples sorriso ou com um “eu te amo” todo desengonçado ou até com a ausência de um "eu te amo".
Eu só queria que ao me olhar você tivesse a nítida sensação de que nada mais importa e que a vida é linda e que acordar sorrindo é possível.
Eu só queria que dentro do seu coração a porta estivesse aberta e eu pudesse chegar de mansinho, entrar e fazer minha morada e de repente ver que ele é meu lar e que eu me sinto verdadeiramente em casa.
Tá, a essa altura do campeonato, eu só queria que a porta não estivesse fechada.
Mas parece que ela está e que seu morador é o medo, o monstro chamado medo que mora nas nossas inseguranças, no nosso ciúme, na nossa pouca disponibilidade pra se lançar no mar de incertezas que é o amor.
Eu só queria que as palavras duras ficassem do lado de fora do mundo, do lado de fora da gente, do lado de fora do que está dentro da gente.
Eu só queria ser feliz, com tudo de angustiante e incerto e belo que existe.
Eu só queria que você me visse, uma nota "sol" dessa música que já não se aguenta de tão repetitiva.
Eu queria ser um "Lá", que canta sem "dó" nem piedade.
Eu só queria musicar a vida e fazer dela uma bela canção, de preferência em dueto.
É triste a carreira solo!
Nunca se ouve mais que o som de nossa própria voz.
E ela ecoa tanto que chega a doer.
domingo, 27 de novembro de 2011
Onde está?
Pergunto-me se há no mundo coração igual ao meu...
De mesma matéria... De mesmos desejos... De esperas iguais...
Onde está? Sente minha falta? Sofre? É feliz? E se eu nunca chegar a conhecê-lo?
Seguiremos assim perdidos um do outro neste caminhar vazio?
Em algum lugar há alguém cujos dias também são infinitos pela falta do amor meu... Em algum lugar... Em algum lugar...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Eterna espera
Uma voz, um abraço, uma cor no cinzento dos dias...
Olho pela janela e vejo esperanças vãs... No que sempre poderia ser e não é...
Olho pela janela e não vejo o futuro... Perdeu-se? Chegará?
Olho pela janela e vejo um vulto perdido ...
Olho pela janela e não estás lá...
Vazio de sentimentos?
Um dia... Será?
segunda-feira, 18 de abril de 2011
"O silêncio às vezes consegue ser ensurdecedor"
Não sei lidar com assuntos mal acabados.
Não sei lidar com apertos no peito e na alma.
Não sei lidar com palavras mortas, soltas no ar.
Não sei lidar com engasgos de sílabas e sentimentos.
Não sei lidar com vazios inócuos.
Eu preciso da fala do que não cala no peito.
Do que lateja e goteja insistentemente.
Eu preciso esgotar possibilidades.
Em palavras, berros, gritos, versos.
Explodir dizeres e quereres.
Dores, amores, dissabores.
Depois? O silêncio.
Novo silêncio novo.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Doce leveza...
domingo, 27 de fevereiro de 2011
E tudo passa... Sempre passará.
E tudo passa... Sempre passará
Passará essa dor de lamento por coisas que não deveriam ter sido feitas?
Essa dor do vazio do que era bonito e se foi?
Essa dor machucada por palavras duras, ditas sem pensar?
A dor da saudade que aperta o peito num desconforto quase físico, isso passa?
E há de passar todo sentimento acumulado no coração de quem nem mesmo pôde amar?
E todos dizem: Passa... Há de passar... Levando junto toda mágoa e infelicidade...
E todos dizem: Passa... Há de passar... Talvez deixando rastros e lembranças...
E todos dizem: Passa... Há de passar... Não sem dor, nem saudade, nem lamentos...
E todos dizem: Passa... Há de passar...
O tempo é amigo, é o que dizem, e eu me rendo aqui a esperar...
Que tudo passe, que o tempo ajude... Que a vida continue passando nesse tempo que não passa nunca!
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